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A rivalidade comercial entre a União Europeia e a China terá impactos severos para empresas da UE que contam muito com vendas na Ásia.
A União Europeia pretende impor uma taxa de até 38,1% sobre carros elétricos chineses, enquanto a China planeja aumentar tarifas sobre modelos europeus de luxo em resposta.
Executivos de marcas premium europeias estão alarmados com as contra-tarifas chinesas, especialmente fabricantes alemãs como a Porsche, que enfrentarão as maiores repercussões.
Mais de um quarto das vendas totais da Porsche vem da China, mas ao contrário de outras marcas, ela não possui uma fábrica local para mitigar os impactos das tarifas.
A Mercedes-Benz domina na China, com 36% das vendas globais em 2023, fabricando localmente mais de 80% dos modelos populares como Classe A, E e C.
A Mercedes-Benz ainda enfrentaria impactos diretos da sobretaxação chinesa ao importar modelos de alto valor como GLE, GLC, Classe G, Classe S e Maybach.
A BMW fabrica quase 90% dos carros que vende na China localmente, mas continua a importar modelos como i4, Série 5 e Série 7, que enfrentariam sobretaxação direta.
Parceiras como GWM e Brilliance lideram a produção local, incluindo o Mini Cooper elétrico. Audi e Volkswagen são menos afetadas, importando apenas 8% e 2,5%, respectivamente, do que vendem na China.
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